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12/05/2014

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTICIAS DA SEMANA

Inflação mensal desacelera, mas sobe no acumulado – O IBGE divulgou hoje que o IPCA desacelerou de 0,92% para 0,67% em abril devido à alta menor dos alimentos. Eles continuam sendo os que mais impactam a inflação, mas o ritmo de elevação de alguns produtos tem sido menor. Em 12 meses, a inflação acumula alta de 6,28%, acima do resultado do mês anterior (6,15%). Porém, em três dos 13 locais pesquisados (Rio de Janeiro, Curitiba e Porto Alegre) já ultrapassou 6,5%. Os economistas dizem que em maio será a mesma coisa: a inflação mensal vai desacelerar e, em 12 meses, aumenta, podendo até ultrapassar o teto da meta (6,5%).
Produção industrial tem novos dados, tendência, no entanto, é a mesma – Saíram esta semana os novos dados da produção industrial após a mudança da metodologia que deixou a pesquisa mais ampla e atual. Em março, a indústria encolheu 0,5%, após ter ficado estável em fevereiro e crescido 2,2% em janeiro (dados revisados). No ano de 2013, o crescimento passou de 1,2% para 2,3%, mudou para melhor, portanto. O clima da indústria continua o mesmo: a produção industrial tem tido comportamento errático, alternando crescimento e retração. A gangorra industrial balança forte.
Pnad Contínua continua – A boa notícia é que a pesquisa sobre mercado de trabalho do IBGE, mais ampla, vai continuar sendo feita. Os técnicos farão esforço extra para entregar os resultados no prazo determinado. O IBGE mostrou, mais uma vez, e de forma contundente, que não aceitava intervenção. O país precisa de dados como esses de emprego para orientar as políticas públicas.
Setor elétrico eleva o tom - A situação piorou, e as associações elevaram o tom no documento enviado ao governo. Elas estão pedindo soluções urgentes. No começo da crise, tinham enviado um documento ao governo, curto, dizendo que a situação estava se agravando e que poderiam fazer sugestões. Pediam mais diálogo. Mas ele não ouviu. Agora, o setor fez um documento mais forte, contundente, falando que a visão do governo de política energética tem riscos e prazos que não correspondem às percepções dos agentes do mercado de energia e da sociedade. Também vimos esta semana que a CCEE está dividida: na assembleia para aprovar nomes novos, governo não gostou do sugerido por associações do mercado e fez pressão para mudar. Outra questão é que o governo tarda em pensar num sistema para reavaliar a capacidade total dos reservatórios. A medição oficial está velha e o próprio TCU pediu que fosse feita nova avaliação.
Eike tem bens bloqueados – Os jornais informaram que o empresário teve bens bloqueados em 14 bancos. O valor do arresto em até R$ 122 milhões foi pedido pela Justiça Federal do Rio.
Sistema Cantareira abaixo de 10% pela 1ª vez – As más notícias sobre a crise nessa área não param. O nível de água caiu para 9,8%, mas o governo paulista continua não falando em racionamento. Isso é grave demais, porque já está em nível crítico.

Imposto vai subir ou não? – Em entrevista ao Globo, o ministro Mantega não descartou aumentar impostos para garantir o cumprimento da meta fiscal. Um dos setores para o qual ele olha é o de bens de consumo, o que afetaria todo mundo, pobre ou rico, o que é ruim. Ele diz também que vai cobrar mais sobre bebidas em geral. Fala em aumentar impostos que recaem sobre produtos importados, mas já há na Organização Mundial do Comércio (OMC) processos contra o Brasil por excesso de tributos incidindo sobre esses itens. Na mesma semana a presidente Dilma Rousseff negou que vá aumentar impostos.

Por, Mirian Leitão

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