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17/02/2014

RESUMO DAS PRINCIPAIS NOTÍCIAS

Índice do BC mostra que economia cresceu 2,5% em 2013 - O IBC-Br, o índice de atividade econômica calculado pelo Banco Central, recuou 1,35% em dezembro em relação ao mês anterior. No último mês de 2013, a indústria ficou no vermelho, encolhendo 3,5%, e o comércio teve uma pequena queda, o que não se via há nove meses. O resultado veio um pouco pior do que a mediana das expectativas, que estava em -1,2%. Em 12 meses, o IBC-Br mostra que a economia teve crescimento de 2,52%.

Os economistas explicam que os dados do BC mostram dois trimestres seguidos de queda da atividade econômica (no terceiro tri, queda de 0,2%; no quarto, de 0,17%). Quando isso acontece, temos a chamada "recessão técnica", mas eles dizem que o PIB que será divulgado pelo IBGE pode não mostrar esse mesmo cenário. É que os dados do BC e do IBGE têm metodologias diferentes. Os números mostram que o país está reduzindo o crescimento, quando deveria acelerar.

A visão do BC americano sobre os EUA e o Brasil – Nesta semana, a nova presidente do Fed, Janet Yellen, discursou pela primeira vez no Congresso. Como era esperado, falou muito de continuidade, na retirada gradual dos estímulos monetários à economia e descartou que os juros subiriam em breve, quando o desemprego caísse um pouco mais. O problema é que apresentou uma lista dos países que estão frágeis e lá estava o Brasil, em segundo lugar. Isso não é bom. Uma coisa são os bancos falando sobre isso. Outra, completamente diferente e de maior peso, é o Fed ver o Brasil como frágil. Essa visão não necessariamente é correta, mas provoca efeitos. O país tem de se fortalecer e combater as suas fragilidades.

Vendas do varejo mais fracas – Em dezembro, as vendas do comércio caíram 0,2% em relação a novembro. No índice mais geral, que leva em conta material de construção e veículos, chamado de comércio ampliado, a queda foi maior, de 1,5%. Mas no ano, o comércio cresceu 4,3% - mais do que a indústria, por exemplo, que teve alta de apenas 1,2%. Porém, os dados do IBGE mostram que é o menor resultado em dez anos. Representa uma desaceleração significativa em relação ao crescimento de 2012, que foi de 8,4%; o ritmo de alta reduziu à metade.

Energia – As chuvas, afinal, começam a chegar em algumas partes do Brasil e o calor se torna menos tórrido por uma frente fria muito bem-vinda, apesar de ainda não ter chegado em todos os lugares. O nível dos reservatórios, porém, está crítico, o consumo de energia bate recorde. Pela primeira vez, o governo disse que a energia tem um risco “baixíssimo” de suprimento. As térmicas estão a todo vapor, mas elas são mais caras e usam insumos importados, o que afeta a balança comercial. O aumento do déficit é um dos efeitos da crise energética. A boa notícia é que há previsão de chuvas para os próximos dias. Na noite de terça-feira, um apagão atingiu alguns lugares do Espírito Santo.

Petrobras sob suspeita – O “Valor” publicou esta semana uma denúncia que envolve a Petrobras. A jornalista Claudia Schuffner mostrou que a empresa holandesa SBM Offshore, que aluga plataformas a empresas de petróleo, está sendo investigada na Inglaterra, Holanda e EUA por supostos pagamentos de suborno a funcionários de companhias e autoridades de vários países, entre eles o Brasil. As denúncias indicam que entre 2005 e 2011, a SBM teria pago US$ 250 milhões em subornos, dos quais US$ 139 milhões a intermediários e funcionários da Petrobras para obter contratos com a empresa. A Petrobras disse que não foi notificada.

Emprego na indústria diminuiu em 2013 – A queda foi de 1,1% em relação a 2012. Em dezembro, o recuo foi de 0,3%.

Os números da zona do euro – A Eurostat divulgou hoje que a zona do euro cresceu 0,3% no quarto trimestre do ano passado em relação ao anterior, um pouco mais do que o esperado. Mas em 2013, o PIB da região caiu 0,4%. É a primeira estimativa feita pela agência, o dado pode ser revisado.

Novo índice de inflação na Argentina – A Argentina atendeu o pedido do FMI e calculou um novo índice de inflação. Desta vez, ficou em 3,7% em janeiro, mais próximo do das consultorias privadas, em 4,61%.

FONTE: http://oglobo.globo.com/economia/miriam/

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