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09/09/2013

RESUMO DA SEMANA 1/4 09 2013

Resumo comentado das notícias da semana

Espionagem americana – Ficamos sabendo no início desta semana, pela matéria do Fantástico de Sônia Bridi e Glen Greenwald, que os EUA espionaram a comunicação da presidente Dilma, que reagiu imediatamente. O governo brasileiro elevou o tom e exigiu uma resposta por escrito, rápida e formal da Casa Branca. A presidente deixou em suspenso a viagem a Washington em outubro, mas já suspendeu a ida do comitê preparatório da viagem.
Ontem, na Rússia, onde acontece o encontro do G-20, Dilma conversou com Obama. Segundo a presidente, Obama assumiu ‘responsibilidade direta e pessoal' na investigação das denúncias e prometeu explicações até quarta-feita sobre a espionagem americana no Brasil.
Inflação de agosto – O IBGE divulgou hoje que o IPCA subiu de 0,03% em julho para 0,24% em agosto – como era esperado, mas desacelerou no acumulado em 12 meses para 6,09%. A alta do dólar já começa a impactar a inflação. 
A técnica do IBGE, Eulina Nunes, responsável pelos índices de preços, disse que nas coletas já fica claro que o dólar está batendo no pão, por exemplo. A farinha de trigo ficou 2,68% mais cara.
Ata do Copom – Na ata divulgada esta semana, que traz as justificativas para a alta dos juros de 8,5% para 9%, o BC entrou em contradição ao dizer que a política fiscal – que era vista como expansionista (o governo gastando além do que deve), caminhava para a neutralidade, ou seja, não impactando a inflação. Mas ninguém viu essa mudança, só o BC.
Com o dólar mais alto, a instituição elevou a sua previsão para a taxa de câmbio, de R$ 2,25 para R$ 2,40, mas não registra o repasse disso para a inflação. A ata de ontem não convenceu.
Sobe e desce na produção industrial – O último dado da indústria, em julho, mostrou queda de 2% em relação a junho, quando tinha crescido 2,1%. O número veio pior do que o esperado. O sobe e desce da indústria confunde empresários, mas, apesar da instabilidade, ela cresceu na comparação com 2012 (alta de 2%). Em 12 meses, acumula alta de 0,6%. 
Balança comercial - A notícia boa é que o comércio exterior, em agosto, teve superávit de US$ 1,226 bilhão, mas no acumulado do ano, o resultado, apesar de menor, continua negativo: a balança comercial acumula déficit de US$ 3,8 bi. O que tem puxado para baixo, e mantido o déficit, é a conta petróleo. O resultado da balança comercial mostra que há oito meses o país está com déficit acumulado no ano.
Saída recorde de dólares – Em agosto, o Brasil registrou a maior saída de dólares para o mês em 15 anos: quase US$ 6 bi. Mas isso não significa uma fuga de capitais. Muitos bancos tomaram empréstimos que venceriam em agosto deste ano. Com a proximidade do vencimento, eles poderiam renová-los ou liquidá-los para não terem dívida em dólar. E os bancos escolheram a segunda opção.
Dólar – Esta semana, o dólar caiu em relação ao real: ontem, pela quarta vez seguida, fechou em queda, a R$ 2,32. Hoje, também opera em baixa.
Governo volta a ligar térmicas no Nordeste - Depois de dois meses desligadas, as térmicas do Nordeste voltaram a ser acionadas. Elas são necessárias porque o nível de água nos reservatórios continua o mais baixo dos últimos 10 anos nas principais regiões; em agosto, ficou em 55%. O problema é o alto custo das térmicas.
Brasil cai em ranking de competitividade – O país perdeu posições no ranking global de competitividade - do 48ª para o 56ª lugar.
EUA: Saiu hoje que a economia americana criou 169 mil empregos em agosto, menos do que o previsto (175 mil), mas a taxa de desemprego do país caiu para 7,3% . O mercado achava que continuaria em 7,4%. 
Mensalão – O STF adiou a decisão sobre se aceitarão embargos infringentes, aqueles recursos que podem reabrir o julgamento para 11 condenados no mensalão que receberam ao menos quatro votos pela absolvição.

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