Na atual conjuntura do mercado, a busca
pela competitividade é um fator chave para o sucesso de qualquer empresa. Por
isso, identificar e desenvolver ferramentas gerenciais eficazes é muito
importante para que as organizações alcancem a sustentabilidade e possam
atender às crescentes exigências do mercado.
Em meio a esse ambiente é que surge a
necessidade de adoção de um correto ponto de equilíbrio para a análise da
organização, pois o grau de relação entre diversas variáveis - como o preço de
venda, custos fixos e variáveis, margens de contribuição, etc. - possibilita
aos gestores assumirem premissas que os auxiliarão no processo de tomada de
decisão de curto prazo. Devido as suas características e objetivos, o ponto de
equilíbrio é considerado uma das mais importantes ferramentas de gestão da
atualidade.
Poucas organizações sabem quais as
quantidades mínimas de produtos a serem produzidos ou vendidos para que
obtenham resultados positivos, e isto ocorre porque muitas não enxergam o ponto
de equilíbrio como uma técnica muito útil, de fácil aplicabilidade e outros até
mesmo por desconhecê-lo. O ponto de equilíbrio é o volume em que as receitas
totais igualam-se aos custos totais de um mesmo período considerado. Além
disso, pode ser analisado quanto a sua aplicabilidade sob três aspectos:
contábil, econômico e financeiro.
O ponto de equilíbrio contábil ou
operacional é o mais comum e tradicional para análises, onde, conforme o
explicado anteriormente, o valor das receitas iguala-se ao das despesas. É o
quociente simples da divisão dos valores dos custos e despesas fixas pela
margem de contribuição unitária. Nesse aspecto, não haveria lucro e nem
prejuízo contábil. Outrossim, alguns especialistas ressaltam que esse aspecto
já estaria ultrapassado pelo fato de não considerar plenamente os interesses
dos gestores, embora seja bastante utilizado para auxilio na tomada de decisão
de caráter mais urgente, quando a decisão de acertar com algum cliente possa
proporcionar um elevado potencial gerador de receitas e lucros no futuro .
O ponto de equilíbrio econômico é
aquele que leva em consideração as despesas e as receitas financeiras,
acrescidas do saldo da correção monetária, isto é, quando a soma das margens de
contribuição totalizar um valor que, ao se deduzir os custos e despesas fixas,
for suficiente para remunerar o capital próprio da empresa a uma taxa
satisfatória aos acionistas e compatível com mercado. Seu valor se dá através
do calculo da soma dos custos e despesas fixas com o valor de um lucro mínimo
estipulado que atenda às exigências dos proprietários no período e o resultado
dividido pela margem de contribuição.
Já o ponto de equilíbrio financeiro
leva em consideração valores intrínsecos aos custos e despesas fixas totais e
que são apropriados sem o respectivo desembolso, como é o caso da depreciação,
por exemplo. Dessa forma, o cálculo levaria em conta a diferença dos custos
fixos e despesas fixas totais com os valores sem desembolso de numerário,
dividida pela margem de contribuição unitária. Esse aspecto é considerado o
mais completo para uma análise detalhada.
Assim, a observação do ponto de
equilíbrio permite de forma eficiente e simplificada identificar onde ocorreram
descontroles, variações positivas e/ou negativas nos diversos itens que compõe
o mesmo, bem como possibilita uma avaliação e planejamento de ajustes
necessários para corrigi-las em tempo hábil de se recuperar os resultados
negativos e melhorar aqueles almejados em períodos futuros.
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